Será mesmo?
A competitividade é natural do ser humano enquanto animal. Segurança e sobrevivência são as principais necessidades que norteiam os nossos comportamentos.
Por isso reagimos de forma mais fácil a ela. Por isso também reagimos mais forte.
Em esportes pode ser fundamental.
Mas aí você vê um gênio como o Lionel Messi, que joga mais para o coletivo e não visa prêmios individuais com suas habilidades absurdas. Dribla e derruba todo esse meu argumento igual o Boateng na Champions League.
O inimigo está do outro lado do campo. Mas não é ele que faz o gênio ser grande.
O Ronaldinho Gaúcho que também o diga.
Mas então a reflexão deveria ser… Até que ponto precisamos de um inimigo?
Se como sociedade e ser humano crescemos mais em meio à colaboração. Se os resultados são maiores quando alcançados em equipe, do que se buscados sozinho.
Se da mesma forma que a sobrevivência é instintiva, a empatia também é. Afinal, em uma época das cavernas e sem nenhuma forma de linguagem avançada, a empatia era a principal forma de comunicação. O nosso rosto era um dos principais sinais.
Mas o fato é que um perigo faz você acordar. O risco de perder algo te faz agir mais rápido.
É o fogo inicial. Mas, como todo fogo, ele apaga.
Com um grande inimigo também se faz um grande avião.
Mas eu acredito que com grandes amigos você voa mais longe.
Comments