Matthew Ball, autor de Metaverse Prime, define #metaverso assim:
“É uma rede permanente de mundos em 3D renderizados em tempo real e simulações que suportam a continuidade de identidade, objetos, história, pagamentos e direitos, que podem ser experimentados de forma sincronizada por um número efetivamente ilimitado de usuários, cada um com um senso de presença individual.”
Desde que o Facebook mudou o seu nome para Meta e anunciou que planeja investir cerca de US$ 10 bilhões no Metaverso, o tema virou hit mundial.
Mas o conceito não é novo. Pense em quantos filmes, livros e séries sobre mundos paralelos você já viu? De cara, eu lembro desses aqui:
Matrix, 1Q84 de Haruki Murakami e Stranger Things.
Bem, mas por que só agora o Facebook e nós estamos falando disso sem parar?
Em termos de contexto, existem três motivos principais:
1. MUDANÇA DE COMPORTAMENTO. As redes sociais e a pandemia levaram a sociedade a se habituar ao convívio on-line. A presença física passou a ser considerada praticamente supérflua.
2. AVANÇO DA TECNOLOGIA. A chegada do 5G, o aperfeiçoamento de avatares, da realidade aumentada e dos óculos imersivos mesclaram de forma indissolúvel a vida real com a virtual.
3. INVESTIMENTO DE GRANDES EMPRESAS. Conhecedores de um cenário tão próspero, corporações gigantescas como Facebook e Microsoft começam a investir pesado no metaverso de olho no lucro que podem obter.
Sim, o panorama atual é extremamente favorável e o futuro mais promissor ainda. Mas sabe o que deflagrou de fato a criação do metaverso? A eterna insatisfação humana.
Frustrados em viver apenas uma realidade, e muitas vezes uma realidade dura e sem graça, nós buscamos válvulas de escape para tornar nossa jornada aqui na Terra mais interessante. Arte, games, drogas, religião são artifícios utilizados para esse fim.
Paul Valéry, filósofo e poeta francês já alertava:
"Que seria de nós sem o socorro das coisas que não existem?"
Por tudo isso, comportamento, tecnologia, investimento e o desejo essencial das pessoas, recomendo fortemente que você se familiarize mais com esse tema e mergulhe já no universo do metaverso, das #criptomoedas, NFTs e afins.
Lembre-se do ditado: Quem chega antes, bebe água limpa.
Já pensou se você fosse um dos pioneiros a desbravar a internet? Quantas possibilidades de aprendizados e #negócios?
Comece como um observador e então crie seu próprio mundo no metaverso. Use sua imaginação. Primeiro inspire-se no poeta brasileiro Manoel de Barros, que certamente se inspirou em Valéry:
"As coisas que não existem são mais bonitas".
Depois, inspire-se em Sheryl Sandberg, chefe operacional do Facebook, que tem como lema:
"Feito é melhor que perfeito".
Prepare-se e bom mergulho.
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