A Apple é um grande exemplo sobre autocanibalização. A Kodak também sempre foi… só que de um outro jeito.
Parece um documentário da National Geographics, mas ainda é um post sobre inovação.
Autocanibalização, em negócios, significa destruir o seu próprio produto… por mais louco que isso possa parecer. Uma marca faz isso criando novos produtos que são melhores e mais inovadores do que os produtos que ela já vende.
A regra é simples: no seu mercado, se você não fizer, alguém irá fazer.
Então... tomara que seja você.
Seria o DIY com outra abordagem:
Destroy It Yourself.
A Kodak é um exemplo muito comum, pois ela não se atentou às mudanças do mercado de fotografia digital e, por uma série de fatores, declarou falência em 2011… Conseguindo salvar-se em 2013.
Ela não canibalizou o seu próprio produto.
A Apple destruiu o iPod quando criou o iPhone.
Os anos passaram e, nos últimos dias, as ações da Kodak dispararam mais de 1.000%. Por sempre trabalhar com fotografia ela tem expertise com produtos químicos. Então passará a produzir ingredientes farmacêuticos para ajudar na pandemia do Covid-19.
A oportunidade? Com o cenário instável entre EUA e China... o governo americano prefere que esses ingredientes sejam produzidos em seu próprio país.
Algumas semanas atrás eu vi muitas notícias sobre o número de empresas que estão falindo, por conta desse cenário imprevisível. Isso é realmente assustador.
Porém, ficam as perguntas. Será que não podemos usar nossa estrutura para fazer algo diferente? Será que o seu modelo de negócio não favorece outro? O que será que não estamos vendo?
Todo problema esconde uma solução, você só precisa saber para onde olhar. Se a Combinação é uma ferramenta fundamental para inovar... a Adaptação também funciona muito bem.
A Kodak continua sendo exemplo, mas muda a lição que ensina...
Se existe fim, também existe recomeço.
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