Será que este caminho é o melhor?
Quantas vezes nos perguntamos isso nos últimos meses...
Dan Gilbert, psicólogo da Universidade de Harvard, descobriu que quando consideramos uma decisão, nosso processo cognitivo valoriza o extremo, o primeiro e o mais recente. Isso é o que ele chama de "viés cognitivo".
Porém o viés cognitivo pode nos levar a decisões erradas, já que tendemos a supervalorizar nossas emoções futuras, desconsiderando todos os outros acontecimentos que também influenciarão o nosso humor.
Por exemplo, um ganhador da loteria não viveria feliz para sempre (embora eu também ache que sim rs). No caso de um acontecimento muito ruim, também não seríamos infelizes para sempre.
Nos concentramos no impacto inicial e definimos essa emoção como duradoura.
Esse é um recurso do nosso cérebro, para que possamos tomar a decisão mais segura. Porém ele desconsidera a nossa adaptação.
Por isso dá tanto medo de mudar de um emprego. Por isso dá tanta expectativa lançar um novo produto.
Por outro lado, em seu livro “Felicidade Construída”, Paul Dolan (renomado especialista internacional nos assuntos da felicidade, do comportamento e das políticas públicas) diz que devemos examinar as opiniões de pessoas que tiveram a mesma experiência que nós, além de perguntar às pessoas a nossa volta o que acham das opções - porém devemos fazer a pergunta certa.
Não algo do tipo: "devo aceitar o novo emprego?"
E, sim: "como você acha que será minha vida no dia a dia se eu aceitar?"
As perguntas certas criam as respostas certas.
Na inovação e na vida.
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